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De antioxidante à anti-inflamatório: conheça 7 benefícios do alecrim para a saúde

Além de erva aromática, o alecrim possui diversas propriedades benéficas para a saúde do organismo

O alecrim (Salvia Rosmarinus) tem origem mediterrânea e é conhecido desde a Antiguidade devido aos seus fins terapêuticos. Os romanos denominavam-no rosmarinus por conta de seu aroma característico, que traduzido do latim significa “orvalho do mar”. Entretanto, além de erva aromática, o alecrim também é uma opção benéfica à saúde, pois é rico em minerais, tem compostos polifenóis e contém vitaminas A e C.

Conforme a Tabela Brasileira de Composição de Alimentos (TBCA), produzida pela Universidade de São Paulo (USP), em uma colher (café) cheia de alecrim, com aproximadamente 4 gramas da erva, é possível encontrar:

  • 13 kcal;
  • 0,20 g de proteína;
  • 1,70 g de fibras;
  • 51,2 mg de cálcio;
  • 1,17 mg de ferro;
  • 8,80 mg de magnésio;
  • 2,80 mg de fósforo;
  • 38,2 mg de potássio;
  • 0,13 mg de zinco;
  • 6,24 mg de vitamina A;
  • 2,45 mg de vitamina C.

Especialistas afirmam que esses componentes e propriedades garantem que a erva tenha efeitos antioxidantes, anti-inflamatórios, diuréticos, antiespasmódicos (evita cólicas), dentre outros. Confira abaixo uma lista com os 7 principais benefícios do alecrim para a saúde.

 

1. Melhora desconfortos intestinais e estomacais

Um de seus benefícios mais populares é a contribuição com a digestão e com a diminuição de cólicas, gases e azia. Além disso, o alecrim também regula a função da bile, que desempenha um papel essencial nos processos digestivos. O consumo dessa erva antes das principais refeições do dia pode favorecer pessoas com hipocloridria, isto é, quando tem a diminuição da produção de ácido do estômago.

 

2. Contém efeitos anti-inflamatórios e antimicrobianos

O alecrim possui compostos com propriedades anti-inflamatórias e antimicrobianas, com destaque para os polifenóis, como o ácido rosmarínico e o ácido carnósico. Desse modo, especialistas consideram que o consumo dessa erva é benéfico para o sistema imunológico, pois auxilia no combate de inflamações e agentes patológicos.

 

3. Diminui problemas respiratórios

O ácido rosmarínico, um dos polifenóis presentes no alecrim, auxilia na redução dos processos alérgicos do corpo. Ademais, essa erva diminui a congestão nasal e a reação asmática - doença que atinge as vias aéreas ou brônquios e provoca uma inflamação e sintomas como falta de ar.

 

4. Protege o cérebro

O uso regular do alecrim ajuda a manter o bom funcionamento do cérebro. O óleo dessa erva melhora a concentração e a memória. Além disso, ele possui um composto chamado ácido carnósico, que combate os danos causados pelos radicais livres no órgão. Sendo assim, indiretamente, o alecrim contribui para a prevenção de doenças no cérebro, como o mal de Alzheimer, por exemplo.

 

5. É fonte de antioxidantes

Essa erva aromática contém diferentes tipos de antioxidantes, como saponinas, taninos e flavonoides, importantes para a atuação na neutralização de partículas nocivas - os radicais livres - e outras moléculas que são prejudiciais ao organismo. Dessa forma, o alecrim atua contra o estresse oxidativo do corpo, responsável por deteriorar as células e provocar problemas de saúde como doenças degenerativas, cardiovasculares e, em alguns casos, até câncer.

 

6. Protege o fígado

De acordo com os especialistas, o consumo regular de alecrim melhora a saúde do fígado, ou seja, oferece proteção hepática. Portanto, esta erva ajuda o órgão a desintoxicar o organismo.

 

7. Diminui a retenção de líquidos

O alecrim ajuda a reduzir a retenção de líquidos por conta de suas propriedades diuréticas. A erva aromática ajuda a eliminar as toxinas nocivas do organismo e é muito benéfica para pessoas com problemas de inchaços ou mulheres no período prévio da menstruação.

 

Atenção às contraindicações!

Utilizado em pequenas quantidades, o consumo do alecrim é considerado seguro na maioria dos casos. Entretanto, quantidades excessivas da erva podem ser prejudiciais para crianças menores de 12 anos, pessoas com pressão alta, enxaqueca, diabetes e quem faz tratamento de epilepsia, pois pode piorar os sintomas. Além disso, a ingestão de doses elevadas também pode causar irritações gastrointestinais e inflamação nos rins. 

Grávidas e lactantes devem ficar atentas para a ingestão do chá de alecrim já que, apesar de não haver evidências sobre o risco de toxicidade nessas ocasiões, em excesso essa bebida pode aumentar o risco de abortos.

* Esta ferramenta não fornece aconselhamento médico. Destina-se apenas a fins informativos gerais, não pretende concluir nenhum diagnóstico e não aborda circunstâncias individuais. Não é um substituto do aconselhamento ou acompanhamento de profissionais da saúde. Alertamos que o diagnóstico e o tratamento não devem ser baseados neste site para tomar decisões sobre sua saúde. Jamais ignore o conselho médico profissional por algo que leu no www.saude.com.br. Se tiver uma emergência médica, ligue imediatamente para o seu médico.

Esta matéria pertence ao acervo do saude.com.br

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